quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tem nomes de que vives e estás morto


Há muitos que se chamam de “cristãos”, mas o são apenas nominalmente, O senhor Jesus falou de pessoas que imaginariam servir a Deus matando justamente seus verdadeiros filhos: “Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributo a culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o pai, nem a mim” (Jo 16. 2-3).
Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, sem que aqueles que oram pertençam a Jesus. Eles reivindicam autoridade teológica, pensam servir a Deus, mas não conhecem nem o Pai nem Jesus Cristo. Isso aconteceu, por exemplo, na época das Cruzadas e da Inquisição. Hoje também existe uma teologia que reivindica toda autoridade para si e rejeita os que se baseiam na Palavra de Deus. Basta lembrar das muitas seitas e do islamismo, que afirma que Deus não tem um filho.
Já no século VII antes de Cristo, na época do profeta Jeremias, havia dignitários religiosos meramente nominais. Ouvimos o lamento de Jeremias: “os sacerdotes não disseram: onde está o Senhor? E os que tratavam a da lei não me conheceram, os pastores prevaricaram contra mim, os profetas profetizaram pó Baal e andaram atrás de coisas sem nenhum proveito” (Jr 2.8).
Mesmo Cristão meramente nominal pode apostatar da fé. Quem com sua boa confessa ser cristão, mas não pratica o cristianismo no dia-a-dia, precisa aceitar que outros lhe perguntem se não está enganando a si mesmo.
Não é exatamente isso que vemos hoje? Muitos teólogos abandonaram a fé bíblica e correm atrás de convicções que não servem para nada. Eles se abriram para religiões e correntes espirituais que não têm absolutamente nada a ver com Jesus Cristo. Isso também, já aconteceu na época em que o povo de Israel peregrinou pelo deserto. Depois de ter louvado a grandeza e a soberania de Deus (Dt 32. 3-4), Moisés emendou uma declaração sobre os infiéis: “procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e sim suas manchas; é geração perversa e deformada” (v.5). Portanto, realmente é possível que aqueles que não são seus filhos se tornem infiéis a Ele.
É dito a respeito dos filhos de Eli: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de belial e não se importavam com o senhor... Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor” (1 Sm 2.12,17). Não reconheceram ao Senhor porque desprezavam o sacrifício. Enquanto uma pessoa (por mais cristã que se considere) desprezar o sacrifício de Jesus pelo pecado, não reconhecerá o Senhor.
Todos os israelitas saíram do Egito, mas da maior parte deles Deus não se agradou, motivo pelo qual tiveram de morrer no deserto (veja 1 Co 10. 1-12)

(fonte: www.chamada.com.br)

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